Buscando o bem-estar, desde de 2006.

 


inicial    abrapo   depoimentos   colabore  links   fale conosco   

 

 

 

Depoimentos

 

 

Maria Cristina Simões
Atibaia-SP

Meu nome é Maria Cristina Simões, tenho 39 anos, moro em Atibaia-SP.
Minha filha nasceu no dia 24/08/00, até então eu nunca tinha ficado doente, após 3 meses do parto que correu tudo bem, foi parto normal, comecei a sentir fortes dores no abdômen, geralmente a noite, e todas as vezes ia para o hospital, fazia o raio-x e não achava nada, era medicada e retornava para casa, a suspeita era de depressão pós-parto, porque não conseguia achar um diagnóstico.
Nessas idas e vindas, os médicos resolveram realizar uma laparoscopia, e não acharam nada. Após a cirurgia comecei a perder peso (10 kilos em 30 dias), fui enfraquecendo, já não comia mais, não andava, até que os médicos me desenganaram para minha mãe, não tinha mais o que fazer.
Minha mãe sofreu comigo, emagreceu 14 kilos nesse período, mas nunca desanimou um dia se quer, optou em ficar comigo no hospital dia e noite, minha filha ficava cada semana na casa de um (tios, amigos etc.).
Nada nesta vida é por acaso, como eu fiquei em uma santa casa a rotatividade de médicos de diversas especialidades é normal, apareceu meu anjo, o Dr. Flávio Escareli, minha mãe uma pessoa simples mais muito sábia, perguntou justo para este médico o porque da minha urina muito vermelha/escura, o Dr.Flávio já pediu para colher o material e fazer o exame de Porfiria, como falei que nada é por acaso, este médico cuidou na santa casa mesmo de dois casos de porfiria em épocas diferentes, eram irmãs, e infelizmente elas morreram, e o mais interessante que essas moças são minha primas de terceiro grau e eu não as conhecia.
Uma pena que para salvar vidas, tem que perder vidas, por isso a importância da divulgação do site da Abrapo.
Confirmado o diagnóstico, Porfiria Aguda Intermitente (PAI), o Dr. Flávio pesquisou os medicamentos seguros e começou o tratamento, sem ser com hematina, fui reagindo aos poucos.
Após 35 dias (uma semana antes do natal), saí do hospital, com uma fraqueza muscular absurda, andava com muita dificuldade, não tinha força para segurar minha filha, em todos os momentos lúcidos eu pedia a Deus para que eu tivesse uma segunda chance, porque eu tinha muita coisa a fazer, principalmente cuidar da minha filha, que foi e continua sendo o maior motivo para eu nunca desista.
Demorei um ano para me recuperar e conseguir voltar a trabalhar, desfiz de um imóvel para me manter neste período, voltei a morar com meus pais, porque eu precisava de cuidados e minha filha também.
Hoje levo uma vida normal, só tomo cuidado com medicamentos, por um milagre não fiquei com nenhuma seqüela, talvez seja pela sorte de ter descoberto o diagnóstico rápido, e não tive mais nenhuma crise, acredito que o que desencadeou a crise na época foi o estresse que passei neste período.
Todos esses anos me sentia desamparada, sem informações, sempre pesquisei na internet, mas nada de informações concretas, não tinha conhecimento da hematina, até que no início de em 2008, achei o site da Abrapo e tive acesso as informações corretas e agora posso me orientar.


Maria Cristina Simões
Atibaia - SP

 

 

 

 

 

Maria Cristina: "Nada nesta vida é por acaso. Como eu fiquei em uma santa casa a rotatividade de médicos de diversas especialidades é normal, apareceu meu anjo, o Dr. Flávio Escareli, minha mãe uma pessoa simples mais muito sábia, perguntou justo para este médico o porque da minha urina muito vermelha/escura, o Dr. Flávio já pediu para colher o material e fazer o exame de Porfiria. Como falei, nada é por acaso, este médico cuidou na santa casa mesmo de dois casos de porfiria em épocas diferentes, eram irmãs, e infelizmente elas morreram, e o mais interessante que essas moças são minha primas de terceiro grau e eu não as conhecia".

> voltar

 

 

Associação Brasileira de Porfiria

R. ROSA SAPORSKI, 1053 MERCÊS

80810 120 CURITIBA PR

 

CNPJ 08.255.295/0001-59

Banco do Brasil

Agência 2920-3

C/C 18136-6

 


 

 Associação Brasileira de Porfiria – ABRAPO. Buscando o bem-estar. Desde 2006.

A ABRAPO pretende  oferecer aos pacientes e profissionais de saúde informações básicas sobre as porfirias. Toda a gestão médica relacionada deve ocorrer sob a supervisão do próprio médico do paciente. | Nossas informações e orientações não substituem a consulta médica, e não nos responsabilizamos por quaisquer diferenças de opinião, erros, ou consequências adversas  ocasionadas  pelo uso das informações publicadas neste site. | Da mesma forma não nos responsabilizamos pelos documentos e trabalhos apresentados, nos quais é expressa a opinião dos autores. | Os links são fornecidos para informação sendo que as  opiniões expressas nesses sites não representam necessariamente nosso ponto de vista.

 

Atualizado em 01 de fevereiro de 2016.