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Depoimentos

 

 

Mércia de Oliveira
Salvador-BA

Meu nome é Mércia, tenho 33 anos de idade. Fui diagnosticada com Porfiria Aguda Intermitente (PAI) em setembro de 2015.
Após uma gravidez ectópica, fui submetida a uma laparoscopia para retirada do feto que não poderia se desenvolver nas trompas.
Logo cursei com um quadro de dores abdominais que me levaram a vários internamentos.
Foram realizados vários exames e nada foi encontrado.
O médico resolveu inserir um catéter duplo J, acreditando que na hora da laparoscopia, tivesse obstruído o ureter.
Por não ter nenhum diagnóstico, recebi muita medicação que só agravou o meu quadro.
Todos os médicos que iam me acompanhar diziam que eu não tinha nada, que eu estava com problemas psicológicos. Após várias idas e vindas ao mesmo hospital, meu pai me levou para o Hospital da Cidade. Tive o diagnóstico de Síndrome de Guillain Barré. Nesse período perdi a fala, movimento do corpo e perda de toda sensibilidade.
Por não ter recursos para esse tratamento, fui transferida para o Hospital da Bahia, realizei cinco sessões de plasmaferese (retirada do plasma).
Depois de todo esse sofrimento com as sessões, onde eu ficava totalmente debilitada a equipe de neurologia desse último hospital, através do exame ALA, veio o diagnóstico e a luta para conseguir a HEMATINA.
O pior momento para mim, foi receber o diagnóstico de uma doença rara, sem cura e que poderia me levar a morte.
Meu mundo caiu, me senti traída pelo destino.
Logo, não queria ver ninguém, não queria a presença do meu esposo e comecei a me preparar para o que seria a minha morte.
Após muito acompanhamento psicológico, e o apoio da minha família, decidi lutar... Lutei, e continuo lutando. Hoje, tenho algumas sequelas da porfiria, procuro levar uma vida normal, dentro das minhas limitações. Realizo sessões diárias de fisioterapia, e o meu maior medo é ter uma recaída.
Sou grata à Deus em primeiro lugar, a toda equipe do Hospital da Bahia, aos meus familiares, amigos e principalmente ao meu esposo que lutou cada minuto desses cinco meses que fiquei hospitaliza, para que eu tivesse todo o tratamento necessário que contribuísse para a minha recuperação.
Gratidão!

Mércia de Oliveira
Salvador-BA

 

 

 

 

 

Mércia: "O pior momento para mim, foi receber o diagnóstico de uma doença rara, sem cura e que poderia me levar a morte."

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Atualizado em 31 de março de 2018.