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Depoimentos

 

 

Veridiana Bianchin Martin
Campinas-SP


Olá!
Meu nome é Veridiana Bianchin Martin e minha crise de porfiria ocorreu em agosto de 2010, eu tinha um filhinho lindo de 11 meses e trabalhava como analista de sistema. Minha vida estava um pouco corrida como a de todo mundo. Eu comecei a ter dores abdominais sem explicações, fui 3 vezes ao pronto socorro e numa consulta com um gastroentrologista, ele resolveu me internar na Casa de Saúde de Campinas para investigar as dores. Saí de lá 3 meses depois, numa UTI móvel, respirando com o auxílio de um respirador, apenas com movimentos dos ombros para cima.
O diagnóstico não foi fácil. Na primeira semana no hospital foi feita uma apendicectomia e eu comecei a piorar: passei a ter dificuldade para movimentar as pernas, depois os braços e dificuldade para engolir. E daí fui para a UTI onde comecei a respirar por aparelho. A esta altura a Dra.Carla e a Dra. Samira já tinham descoberto que eu tinha porfiria e o tratamento com a hematina iria começar. Cheguei a ter duas paradas cardíacas, mas sobrevivi.
Fiquei por volta de 90 dias no hospital, e desses, 80 na UTI. O Carlos, meu marido, esteve lá todos os dias, meu companheiro, meu porto seguro.
No hospital eu me sentia desesperada pela solidão e impotência, mas me agarrava às palavras dele, que eu iria me recuperar e voltaria para casa, para o convívio do meu filhinho, da minha família, tudo voltaria ao normal.
A situação melhorou com certeza, mas nem tudo voltou ao normal. Quando voltei para casa, minha mãe e minha irmã me deram a notícia: meu pai havia falecido enquanto eu fiquei internada, em setembro de 2010. Era novembro de 2010, foi um período muito, muito difícil: eu paralisada, meu filhinho crescendo - ele mal me reconhecia, e a ausência do meu pai. Eu só suportei porque tinha o apoio da família e dos amigos, e porque eu acreditava que ia melhorar e um dia poder retomar a minha vida. Foquei minhas forças na reabilitação, buscando minha auto-suficiência a cada dia.
Em agosto de 2011 descobri que estava grávida, um misto de surpresa e medo! Como ia ser a gravidez? Eu ainda usava cadeira de rodas! E o bebê seria saudável? Em setembro de 2011 eu comecei a frequentar o Instituto Lucy Montoro/Boldrini e fui até quando pude com meu barrigão. Foi lá que saí da cadeira de rodas e passei a andar de muletas. Em março de 2012 nasceu minha filhinha, uma bonequinha saudável que me impulsionou a melhorar cada vez mais para cuidar dela.
Hoje, passados 4 anos da crise, ainda tenho sequelas (pé caido e movimentos finos comprometidos), mas voltei a trabalhar e a dirigir, faço tudo que preciso, cuido dos meus filhos e tento retomar a fisioterapia.
Agradeço meu marido Carlos, minha mãe, meus irmãos e cunhados, e toda minha família, que é grande e generosa, pelo apoio e por cuidar de mim. Agradeço meus amigos, colegas de trabalho e as pessoas de Sousas, Joaquim Egídio e Valinhos pelo carinho e pelas orações.
Agradeço também a Dra. Carla Stella, Dra. Samira Lauar, Dr. Charles Lourenço e a Abrapo que foram fundamentais para minha recuperação, e toda a equipe médica, enfermeiros, cuidadora, fisioterapeutas e t.o.'s que cuidaram de mim.
Minha mensagem é que não podemos desistir! É difícil, dá vontade de parar com tudo, mas passa! Vai passar e você vai se espantar ao descobrir a força que você tem!

Veridiana Bianchin Martin
Campinas-SP

 

 

 

 

 

Veridiana: "Minha mensagem é que não podemos desistir! É difícil, dá vontade de parar com tudo, mas passa! Vai passar e você vai se espantar ao descobrir a força que você tem!"

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Atualizado em 01 de fevereiro de 2016.